Obras de Allan Kardec: todas elas FUNDAMENTAIS.

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sábado, 7 de janeiro de 2012

O Espírito de Verdade é O Próprio Cristo - parte 2 (Programa dos dias 08 a 18 de janeiro de 2012)


MINISTÉRIO DE JESUS NA GALILEIA

JESUS INAUGURA SEU MINISTÉRIO

Lc 4:15 - Jesus voltou então para a Galileia, com a força do Espírito, e Sua fama espalhou-se por toda a região circunvizinha.

Temática: O Espírito de Verdade é o próprio Cristo - parte 2

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Quem é o Espírito de Verdade, parte 2

Introdução

Nas Epístolas Paulinas aos Romanos, Coríntios, e Gálatas Paulo faz uma identificação de O Espírito com o próprio Mestre, através de expressões como “Espírito de Cristo” e “Espírito de Deus”, chegando, de forma explícita, a afirmar em II Cor 3:17 que “Pois o Senhor é o Espírito, e onde se acha o Espírito do Senhor aí está a liberdade”. Vejamos:

# II CORÍNTIOS – Cap. 3:15-17

“Sim; até hoje, todas as vezes que lêem Moisés, um véu está sobre o seu coração. É somente pela conversão ao Senhor que o véu cai. Pois o Senhor é O Espírito, e onde se acha o Espírito do Senhor aí está a liberdade.”

# REVISTA ESPÍRITA Jul 1866

[...] “A qualificação de Espírito de verdade não pertence senão a um só, e pode ser considerada como nome próprio; está especificada no Evangelho. Aliás, esse Espírito se comunica raramente e apenas em circunstâncias especiais. Devemos pôr-nos em guarda contra os que se adornam indevidamente com esse título: são fáceis de reconhecer, pela prolixidade e pela vulgaridade de sua linguagem.”

Allan Kardec, Revista Espírita: Jornal de Estudos Psicológicos, JULHO DE 1866. Pág.298-9

VI.1) REVISTA ESPÍRTA

[...]“Um novo livro acaba de aparecer; é uma luz mais brilhante que vem clarear a vossa marcha. Há dezoito séculos vim, por ordem de Meu Pai”. [...]

O Espírito de Verdade

(Revista Espírita. Dezembro de 1864. Comunicação Espírita.)

VI.2) [...] “Não podeis acreditar quanto nos é doce e agradável presidir ao vosso banquete, onde o rico e o artesão se acotovelam, brindando à fraternidade; onde o judeu, o católico e o protestante podem sentar-se à mesma comunhão pascal. Não podeis imaginar quanto me sinto orgulhoso de distribuir a cada um de vós os elogios e o encorajamento que o Espírito de Verdade, nosso bem-amado Mestre, ordenou-me conferisse às vossas piedosas coortes.”[...]

Erasto, discípulo de Paulo

KARDEC, Allan: “Epístola de Erasto aos Espíritas Lioneses. A Revista Espírita. Jornal de Estudos Psicológicos. Ano IV, Outubro de 1861. Tradução de Evandro Noleto Bezerra. 2. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2004. p. 442.

VI.3) Eis, meus filhos, a verdadeira lei do Espiritismo, a verdadeira conquista de um futuro próximo. Marchai, pois, imperturbavelmente em vossa estrada, sem vos preocupar com as zombarias de uns e o amor-próprio ferido de outros. Estamos e ficaremos convosco, sob a égide do Espírito de Verdade, meu e vosso mestre.

Erasto, discípulo de Paulo

KARDEC, Allan: O Futuro do Espiritismo. Revista Espírita: jornal de estudos psicológicos. Ano XI, fevereiro de 1868. Tradução Evandro Noleto Bezerra: FEB, 2005; p. 82.

VI.4) A Gênese , I, 41:

“O Espiritismo realiza todas as promessas do Cristo a respeito do Consolador anunciado. Ora, como é o Espírito de Verdade que preside ao grande movimento da regeneração, a promessa da sua vinda se acha por essa forma cumprida, porque, de fato, é ele o verdadeiro Consolador”.

VI.5) O Livro dos Médiuns, XXXI, II.

O próprio Cristo preside aos trabalhos, de toda sorte que se acham em via de execução para vos abrirem a era de renovação e de aperfeiçoamento que os vossos guias espirituais vos predizem”. Chateaubriand (espírito)

VI.6) [...]“Essas obsessões freqüentes terão, também, um lado muito bom, porque, penetrado pela prece e pela força moral, é possível fazê-las cessar e adquirir o direito de expulsar os Espíritos maus e, pelo melhoramento de sua conduta, cada um buscará adquirir o direito que o Espírito de Verdade, que dirige este globo, conferirá quando for merecido.

Tende fé e confiança em Deus, que não permite que se sofra inutilmente e sem motivo.” [...]

Hahnemann (Médium: Sr. Albert)

(Revista Espírita. Janeiro de 1864. Um caso de possessão.)

VI.7) Livro MISSIONÁRIOS DA LUZ

André Luiz/ Francisco Cândido Xavier; 23.ª Edição – FEB; Capítulo “Mediunidade e Fenômeno”, pág 99.

(...)“mediunidade – prosseguiu ele*, arrebatando-nos o coração – constitui ‘meio de comunicação’, e o próprio Jesus nos afirma: ‘Eu Sou a porta’...se alguém entrar por Mim será salvo e entrará, sairá e achará pastagens’! Por que audácia incompreensível imaginais a realização sublime sem vos afeiçoardes ao Espírito de Verdade, que é o próprio Senhor?”

*Obs: Alexandre, Mentor Espiritual.

VI.8) O Livro dos Médiuns, Capítulo IV

48. Sistema unispírita ou monoespírita.

Obs.: Nesse item Allan Kardec refuta o sistema mono-espírito, e utiliza como sinônimos os nomes Jesus, Cristo, Espírito Santo e Espírito da Verdade.

“48. Sistema unispírita ou monoespírita. Uma variedade do sistema otimista consiste na crença de que um único Espírito comunica-se com os homens e que este Espírito é o Cristo, que é o protetor da Terra. Quando se veem comunicações da mais baixa trivialidade, de uma grosseria revoltante, impregnadas de malevolência e de maldade, haveria profanação e impiedade em supor que elas pudessem emanar do Espírito do bem por excelência. Mais ainda, se aqueles que assim o creem nunca tivessem obtido senão comunicações irrepreensíveis, conceber-se-ia sua ilusão; a maioria, porém, concorda ter recebido algumas muito ruins. Eles o explicam, dizendo que se trata de uma prova que o bom Espírito os faz experimentar, ditando-lhes coisas absurdas; assim, enquanto uns atribuem todas as comunicações ao diabo, que pode dizer boas coisas, para tentar, outros pensam que unicamente Jesus se manifesta e que ele pode dizer coisas ruins, para experimentar os homens. Entre estas duas opiniões tão opostas, quem se pronunciará? O bom-senso e a experiência.

Dizemos a experiência, porque é impossível que aqueles que professam ideias tão exclusivas tenham visto tudo e bem visto. Quando se lhes apresentam os fatos de identidade que atestam a presença de pais, amigos ou conhecidos, através das manifestações escritas, visuais, ou outras, eles respondem que é sempre o mesmo Espírito: o diabo, segundo uns; o Cristo, segundo outros, que toma todas as formas. Mas, não nos dizem por que os outros Espíritos não podem comunicar-se; com que objetivo o Espírito de Verdade viria nos enganar, apresentando-se sob falsas aparências; iludir uma pobre mãe, fazendo-a acreditar, mentirosamente, que ali está o filho por quem chora. Enfim: a razão se recusa a admitir que o Espírito Santo se rebaixe, para representar semelhante farsa. Aliás, negar a possibilidade de qualquer outra comunicação, não será tirar do Espiritismo o que ele tem de mais suave: a consolação dos aflitos? Digamos, simplesmente, que semelhante sistema é irracional e não pode resistir a um exame sério.” Allan Kardec.

O Mestre e Seu apóstolo

“ Jesus é a Porta, Kardec é a chave”.

I)            Um Espírito Puro pode comunicar-se com os homens? Vide em A Gênese:

"[...] os espíritos da categoria mais elevada podem manifestar-se aos habitantes da Terra, ou encarnar em missão entre estes".

Allan Kardec, A Gênese. Os Milagres e As Predições Segundo o Espiritismo. Tradução de Albertina Escudeiro Sêco. 2. Ed., Rio de Janeiro, CELD Ed: 2008. Cap. XIV, item 9, p. 303.

II)   [...] “Meus bem-amados, eis chegados os tempos em que os erros, explicados, se tornarão verdades; nós vos ensinaremos o sentido exato das parábolas, e vos mostraremos a correlação poderosa que une o que foi ao que é.

Em verdade, vos digo: a manifestação espírita vai crescer no horizonte, e eis aqui o seu enviado (Allan Kardec) que vai resplandecer como o Sol sobre o cume das montanhas."

João Evangelista. Paris, 1863.

O Evangelho Segundo O Espiritismo, Capítulo  VIII, item 18.

III)     Eu estou convosco, e meu apóstolo vos ensina. Bebei na fonte viva do amor, e preparai-vos, cativos da vida, para um dia vos lançardes, livres e felizes, no seio daquele que vos criou frágeis, para vos tornar perfectíveis, e deseja que modeleis, vós mesmos, a vossa própria argila, a fim de serdes os artesãos da vossa imortalidade.”

O Espírito de Verdade. Paris, 1861.

O Evangelho Segundo O Espiritismo, cap. VI, item 6.

IV) Na nota, escrita anos depois, um Kardec agradecido e admirado assegura: “Nota: — A proteção deste espírito (Espírito de Verdade), cuja superioridade eu estava, então, longe de imaginar, de fato, jamais me faltou. Sua solicitude e a dos bons espíritos sob suas ordens, estendem-se sobre todas as circunstâncias da minha vida, seja por me facilitar nas dificuldades materiais, seja por me facilitar na execução dos meus trabalhos, seja, enfim, por preservar-me dos efeitos da malevolência dos meus antagonistas, sempre reduzidos à impotência. Se as tribulações inerentes à missão que eu devia desempenhar não me puderam ser evitadas, foram sempre suavizadas e largamente compensadas por satisfações morais muito gratas.

KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 33. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Segunda parte, p. 276.

V)  "Acaba a tua obra e conta com a proteção do teu Guia, Guia de todos nós" (‘Obras Póstumas', pág. 307, FEB).

"Conta conosco e conta sobretudo com a grande alma do Mestre de todos nós, que te protege de modo muito particular (...) e mostra a todos onde se encontra a verdadeira doutrina ensinada pelo Cristo".

KARDEC, Allan. Obras Póstumas. Tradução de Guillon Ribeiro. 33. Ed. Rio de Janeiro: FEB, 2003. Segunda parte, p. 308.

VI)           O Guia Espiritual de Allan Kardec

9 de abril de 1856 - (Em casa do Sr. Baudin; médium: Srta. Baudin)

Pergunta (à Verdade) — Criticaste outro dia o trabalho que eu havia feito e tiveste razão. Reli-o e encontrei na 30ª linha um erro contra o qual protestaste por meio das pancadas que me fizeste ouvir. Isso me levou a descobrir outros defeitos e a refazer o trabalho. Estás agora satisfeito?

Resposta — Acho-o melhor, mas aconselho-te que esperes um mês para divulgá-lo.

P. — Que queres dizer, falando em divulgá-lo? Não tenho, bem sabes, a intenção de publicá-lo já, se é que o haja de Publicar.

R. — Quero dizer: mostrá-lo a terceiros. Busca um pretexto  para recusar isso aos que te pedirem para vê-lo. Daqui até lá melhorarás o trabalho. Faço-te esta recomendação para te poupar à crítica; precato o teu amor-próprio.

P. — Disseste que serás para mim um guia, que me ajudará  e protegerá. Compreendo essa proteção e o seu objetivo, dentro de certa ordem de coisas; mas, poderias dizer-me se essa proteção também alcança as coisas materiais da vida?

R. — Nesse mundo, a vida material é muito de ter-se em conta; não te ajudar a viver seria não te amar.

VII) Conclusões

As conclusões - lógicas e inequívocas - diante das robustas referências acima são:

- Allan Kardec era portador de superdotação intelectual, aliada ao um gigantismo em estatura moral, por tal razão, dentre tantos "candidatos" ao ministério da Terceira Revelação de Deus, fora ele o escolhido para essa elavadíssima missão;

-Allan Kardec sempre estivera assessorado pelos grandes benfeitores da humanidade  - como Sócrates, Platão, Paulo de Tarso, João Evangelista, Erasto, Lammenais, Luis de França, Agostinho de Hipona, Vicente de Paulo e incontáveis outros, sem contudo, se deixar impressionar pela venerabilidade desses nomes, mas ao contrário, sempre submetendo todos os escritos ao controle das ciências e da Concordância Universal do Ensino dos Espíritos;

- O Guia Espíritual de Rivail/Kardec - em virtude da responsabilidade de sua missão, da afinidade de largos séculos e da sua estatura moral - era o próprio Espírito de verdade, que o protegia, orientava e conduzia intensamente;

- As Obras espíritas (mais de trinta publicadas no século 19, sendo 28 traduzidas para o português atualmente) devem ser consideradas como tendo sido escritas pelo próprio Espírito de Verdade, por conseguinte, apresentam a mais excelente exegese e hermenêutica para as Sagradas Escrituras, especialmente para o Novo Testamento;

- À semelhança do Novo Testamento, as obras Kardecianas (que são obras do próprio Cristo) são atemporais. Como tal, foram atualizadíssimas no século 19, estão atualizadíssimas no presente, e também o serão no futuro. Leiamo-las, pois, agora e sempre.

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